22 de março de 2010

Abismo da morte


Mergulhado nas trevas,
Com o corpo em chamas,
Gritando de dor,
Ardendo de amor,
E arrastando-se,
Rumo ao abismo da loucura.
Penso que posso cruzá-lo,
Mas me engano.
Porque a unica ponte,
Me rejeita.
Insisti,
Mas acabei caindo.
E quando me conformava,
De que a morte,
Era a única solução,
Você me apanhava,
E me atirava,
De volta ao ponto de partida.
Tentei,
De todos os modos,
Transpor a ponte;
Mas não consegui.
Até o dia,
Que ela caiu.
E eu senti meu coração degenerar-se,
Meus sentidos exaurirem,
Minha alma evadir-se.
E meu corpo,
Ficou apenas esperando
A morte apossar-se
De suas vísceras malditas.

Autor: Alucard

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