16 de abril de 2012

Therion e o Ocultismo Draconiano


O grupo Therion não envolve somente música, mas também todo um plano conceitual filosófico e ocultista. A temática do Therion é sobre ocultismo em geral e LHP e Magia Draconiana em particular, especificamente no que diz respeito à Ordem Dragon Rouge, da qual fazem parte Christofer Johnsson (fundador do Therion), Thomas Karlsson (fundador da Dragon Rouge) e este autor vos escreve.
Aos interessados, algumas palavras sobre algumas letras de alguns álbuns do Therion.


As músicas:

Kings of Edom (álbum Sitra Ahra): refere-se à estrela de 11 pontas que sempre aparece nos discos do Therion, que representa o reino qliphótico, os 11 reis que representam as 11 qliphoth da Árvore da Morte;
Kali Yuga I, II & III (álbuns Sirius B/Sitra Ahra): a Idade Negra, a Era do Ferro, em que humanidade vive atualmente;
The Shells Are Open (álbum Sitra Ahra): refere-se às qliphoth novamente, à abertura dos reinos qliphóticos, à iniciação qliphótica;
Cú Chulainn (álbum Sitra Ahra): refere-se ao semideus e guerreiro celta/irlandês, sendo um arquétipo da esfera de Marte;
Din (álbum Sitra Ahra): refere-se à esfera de Geburah, à sephira correspondente à Marte, por vezes traduzida como "julgamento", "justiça", "força";
The Shells Are Open (álbum Sitra Ahra): refere-se à magia sexual que dá abertura à Árvore da Morte pela qlipha Lilith e através dos Túneis que ligam à esse esfera;
Unguentum Sabbati (álbum Sitra Ahra): refere-se à feitiçaria luciferiana e à magia sexual;
The Perennial Sophia (álbum Gothic Kabbalah): refere-se a Sabedoria (Sophia, Skekinah, Shakti) e ao poder feminino manifestados na Terra, em nosso mundo, e disponível aos buscadores/iniciados;
The Wand of Abaris (álbum Gothic Kabbalah): refere-se ao Magista e seu Caminho e à gnosis greco-egípcia e escandinava; Abaris (o Mago) era o sacerdote do Templo de Apolo, cujo bastão era uma flecha de ouro;
TOF –The Trinity (álbum Gothic Kabbalah): refere-se aos três deuses nórdicos: Thor, Odin e Frey;
The Blood of Kingu (álbum Sirius B): refere-se ao deus mesopotâmico Kingu cujo sangue foi a matéria-prima para criar a humanidade;
Son of the Sun (álbum Sirius B): refere-se ao faraó Akhenaton e fala sobre o fim do monoteísmo;
Sirius B (álbum Sirius B): refere-se obviamente à estrela Sírius B, chamada de Po Tolo pela tribo dogon de Mali, na África;
Dark Venus Persephone (álbum Sirius B): refere-se ao mito de Perséfone no Hades, o submundo;
Arrow From the Sun (álbum Lemuria): refere-se novamente a Abaris, o sacerdote de Apolo, e sua flecha dourada; está relacionado também a Sagitário e ao Caminho/Túnel de Samekh/Saksaksalim;
Abraxas (álbum Lemuria): refere-se ao deus gnóstico Abraxas, considerado o Início e o Fim, o Tudo e o Nada, e o ciclo solar de 365 dias;
Enter Vril-Ya (álbum Deggial): refere-se aos Vril-Ya, um povo do mundo intraterreno imerso em energia Vril, segundo o escritor Bulwer Lytton;
Deggial (álbum Deggial): refere-se ao “falso” profeta, cego do olho direito, chamado de Deggial, ou Dajjal, associado a Sorath, o espírito solar, que irá estabelecer a morte de Deus e o nascimento do homem-deus;
Emerald Crown (álbum Deggial): refere-se à coroa de Lúcifer;
Wine of Aluqah (álbum Vovin): refere-se ao sangue menstrual e à magia sexual;
Clavicula Nox (álbum Vovin): refere-se ao símbolo supostamente atlante de mesmo nome (“Chave da Noite”), usado pela Dragon Rouge;
Black Sun (álbum Vovin): refere-se a Sorath, o espírito do Sol, cujo número é 666; está associado à qlipha Thagiriron;
Raven of Dispersion (álbum Vovin): refere-se à qlipha venusiana Arab Zaraq;
Nightside of Eden (álbum Theli): refere-se à Árvore qliphótica e ao livro de Kenneth Grant de mesmo nome;
To Mega Therion (álbum Theli): refere-se à qlipha Thagiriron, à magia sexual e ao Caminho/Túnel de Teth/Temphioth;
Riders of Theli (álbum Lepaca Kliffoth): refere-se à Irmandade Draconiana; Theli é o dragão-serpente que circunda o universo, uma ‘versão’ qliphótica da serpente Ouroboros;
Lepaca Kliffoth (álbum Lepaca Kliffoth): refere-se à abertura das qliphoth e ao ingresso na Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal;
Evocation of Vovin (álbum Lepaca Kliffoth): refere-se à evocação do dragão das qliphoth, e ao Dragão individual, o Daemon, a Sombra, de cada um;
O álbum Secret of The Runes trata ele todo sobre os mundos e os deuses da mitologia escandinava.

Sobre a capa de Sitra Ahra:


A Árvore que aparece na ilustração é a Árvore qliphótica, de maneira invertida, o mundo de Sitra Ahra. A esfera da Árvore que está em primeiro plano é a qlipha Thaumiel (na Árvore da Vida é a sephira Kether). A "flor" que surge da qlipha Thaumiel é uma flor e é uma concha (o que significa "qlipha"); como flor representa o chacra Sunya, que está além do chacra da coroa (Sahashara); como concha representa a própria qlipha Thaumiel. Dessa "concha-flor" o que surge é uma pedra bruta conhecida como Diamante Negro, que é uma outra representação do chacra negro Sunya. Sunya é o Vazio que Tudo contém e é chamado também de Olho do Dragão, Olho de Lúcifer e Olho de Shiva, que, quando aberto, significa a destruição de toda Ilusão do universo manifestado para a assimilação e experiência do Real, e representa também o Pralaya, a dissolução, a Noite em seu sentido metafísico espiritual.

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