13 de junho de 2010

Eluveitie - Uis Elveti


Uro si tovo keitone, e'brgant tovo bargo
Toge si se met snibi, staj si borso anda
Cuonos be toi se - immi spakto...
Cuonos be toi se - vo tovo vida

Veno ap tovo albeis, veno ap de bejos
Veno ap oljo trano, cu tov' aljo aunio
Cuonos be toi se - immi spakto...
Cuonos be toi se - vo tovo vida

Carao toi tecos tersos
Canumi uis an devo
So bado at ne ti se
Imon coimo elvetie

Ensiferum - From Afar

A raven came to me,
Spoke to me in my dream.
A long lost prophecy,
A forgotten legacy.

 Echoes of yesterday,
Won't let these dreams fade away.
All the beauty I adored,
At the edge of the world.

 Across the universe,
Time is to be reversed.
No shelter can be found,
To this fate, we are bound!

 Behold the final hour,
The last times will be dour.
All life falls into gorge
Of the end of the world!

 "Burning skies
On the vengeances night.
Devastating scythe,
Of the ancient Light."

 I saw the might,
Of the ancient Light!
And the beauty of the perishing world,
Theres no tomorrow.
We have been warned.

 "The sky's bird struck fire,
Made a flame flare up.
The north wind burnt the clearing.
The north-east quite consumed it:
It burnt all the trees to ash and reduced them to dust."

Northern Kings - We Don't Need Another Hero


Out of the ruins
Out from the wreckage
Can't make the same mistake this time
We are the children
The last generation
We are the ones they left behind
And i wonder when we are ever gonna change it
Living under the fear 'till nothing else remains
We don't need another hero
We don't need to know the way home
All we want is life beyond, the thunderdome
Looking for something we can rely on
There's got to be something better out there:
Love and compassion
Their day is coming
All else are castles built in the air
And i wonder when we are ever gonna change it
Living under the fear 'till nothing else remains
All the children say:
We don´t need another hero
We don't need to know the way home
All we want is life beyond, the thunderdome
So, what do we do with our lives?
We leave only a mark!
Will our story shine like a light?
Or end in the dark?
Give it all or nothing
We don´t need another hero...
We are the children...
And i wonder when we are ever gonna change it...
Nothing else remains...
The last generation
We don´t need another hero;
Out of the ruins
Out from the wreckage

9 de junho de 2010

A Comunhão do Nosferatu


Este ritual é baseado em certas tradições de Magia Negra da Romênia, que, segundo a lenda, haveriam sido legadas aos seguidores de Vlad Dracul, que as teria recebido do Príncipe das Trevas. Diz a lenda que Vlad, um Cristão revoltado contra as mentiras da Igreja, escolheu identificar-se com o Diabo. Este ritual se baseia nas conexões entre vampiros e o Príncipe das Trevas.

O "Self" na tradição dos Vampiros

O conceito de "Self" nas tradições vampirescas é geralmente o de "não-morto", com suas conotações de imortalidade e Segredo da vida e morte. Vampiros freqüentemente possuem poderes físicos e mentais supra-normais, além de um certo gosto excêntrico.

A imortalidade é freqüentemente confundida com a recusa de morrer. O Vampiro/Magista escolhe viver completa e intensamente esta vida, e não permitir que a sua consciência se desintegre após a sua morte física. Esta sobrevivência da consciência não depende de símbolos mágicos, nomes ou participação em diversos rituais. Depende apenas do reconhecimento do próprio "Self" e da vontade de continuar a existir, o que ou onde quer que seja.

O Sangue é muito importante nas tradições de Vampiros. Hoje, é visto como simbólico. No satanismo comtemporâneo de grupos como, a Ordem do Vampiro, a Igreja de Satã e o Templo de Set, não vêem significado no consumo ou no escorrimento de sangue em sacrifícios.

O sangue simboliza "Vida". O Mago Negro Vampiro é, portanto, visto como um magista que deseja e pratica a mais alta Vida, enquanto reconhece as energias da Besta interior - as energias primevas da Licantropia e da mutação, que formam outro aspecto da magia dos Vampiros.

O ritual que se segue simboliza um despertar solitário e isolado para um estado Vampiresco, e uma auto-iniciação ao Caminho da Mão-Esquerda. É um ritual que pode ser adaptado ou alterado conforme as circunstâncias ou a inspiração de cada um. Como em todo ritual mágico, cada um deve assumir seu próprio risco, já sabendo que uma prática como esta não é adequada aos instáveis ou imaturos.

0 - Preparatio

* Robe negro.
* Vela negra.
* Sino.
* Cálice com líquido avermelhado.

Local: Um local em que você não seja perturbado.
Uma câmara escura, ou pintada ou coberta em preto ou similar (ex: azul muito escuro). Ou uma floresta afastada. A escolha é sua.

Vestimenta: o ideal é o robe negro. A idéia é que você se torne o próprio modelo de vampiro que existe na sua mente. Preste atenção em cada um dos seus sentidos: perfume, vestimenta, música, oferendas.

Dê nove badaladas no sino. Nove, nas tradições de Magia Negra, simboliza a evolução dinâmica até a perfeição.

Acenda a chama negra.

I - Invocatio

"Nesta noite negra, eu me torno um Vampiro: um mestre da vida e da morte. Eu acendo a Chama Negra em honra ao Príncipe das Trevas, e me torno o Vampiro que minha mente cria, ardendo em paixões na perseguição de tudo o que eu desejo. Eu abandono as restrições do Caminho da Mão Direita, e com Vontade eu me dedico a controlar o meu próprio destino. Eu agora encaro os testes e as tribulações do Caminho da Mão Esquerda!

Eu me encho de Poder com a Essência do Vampiro: ser invisível, mesmo sob o dia escaldante; saber quando ser silencioso, e quando orar; saber explorar por completo minha psique!

Eu me desfaço desta maldição! Eu, o Vampiro (__nome__,) percorro o Caminho da Mão Esquerda, e a minha Vontade é impenetrável! Eu honro o Sangue, que é a minha Vida, e me torno mais do que fumaça e sombras.

Abram-se os Portais do Inferno! Diante da nobre presença do Senhor Negro, eu proclamo o Juramento que me torna um Vampiro, juro ser verdadeiro para com meu próprio Ser e meu Caminho escolhido Salve, Vampiro! Salve, Senhor das Trevas!"

II - Graal Nigrum

O Cálice é o Graal Negro, ou a Taça Herética: a que é sempre buscada, mas raramente encontrada. O Graal deve estar cheio de líquido vermelho, simbolizando o sangue, como suco de tomate, frutas vermelhas ou vinho. Sangria é um ótimo elixir! Enquanto bebe o elixir, visualize-se apoderando-se dos Poderes das Trevas. Você está comungando da sua própria essência e do Vampiro que é parte da divindade que há em seu interior.

III - Fechando os Portais do Inferno

Feche o ritual tocando novamente o sino, nove vezes.

IV - O despertar

Agora, iniciado nos mistérios dos Vampiros, você pode ver o mundo com olhos diferentes. Após o primeiro ritual, você poderá ter algumas intuições sobre a natureza dessa magia e do seu controle sobre ela, e de como moldar o seu destino. Contudo, alguma prática pode ser necessária.

Algumas pessoas podem apenas se sentir tolas, por estarem se prestando a essa tarefa, ou mesmo entediadas. Para essas pessoas, desejamos uma vida feliz e temos certeza de que terão a vida que merecem.

Ritual de Licantropia



O seguinte ritual de licantropia faz parte da produção cultural fruto da formação da fraternidade satânica conhecida como Fraternitas Templi Satanis e dele fez parte como uma de suas publicações oficiais, sendo sua Trigésima Quarta Ata Ritualística. Suas operações são baseadas nas práticas da Black Order of the Dragon, mas ganhou corpo próprio após experimentação pessoal. Seu uso é indicado nos momentos em que a força, fúria, vitalidade e consciência animal se fazem necessárias.

Todo ser humano é uma fera em potencial. Os desavisados podem estranha rum ritual de Licantropia sendo apresentado como um ritual satânico. Contudo, uma breve meditação mostra que nada pode ser mais esperado do que isso. O Satanismo afinal, enquanto corrente filosófica ensina que na psique humana existe um imenso reservatório de energia, potencia e criatividade que para a maioria das pessoas permanece intocado por toda sua vida. Foi Anton LaVey mesmo que bradou que "Existe uma besta no homem que deve ser exercitada, não exorcisada."

Este abismo, representado em geral pela figura de Satã, têm na verdade muitas outras formas, sendo a animalesca uma das mais populares nas diversas mitologias ao redor do mundo. Raro o povo que não tenha uma forma-deus que seja meio animal ou dotado de características claramente bestiais. Fenriz, Set e Pã são apenas alguns para citar os mais conhecidos. Não é acaso que estes três deuses foram posteriormente identificados com o a figura do diabo.

O ritual deve ser, para maior aproveitamento, realizado ao ar livre, logo que o crepúsculo se iniciar.

Ritual


0. Que o altar seja erguido como se deve saber. *Refere-se ao erguer do Altar Satânico

1. Que se execute o Ritual do Pentagrama Invertido.

2. Que com o dedo indicador ou athame, trace um círculo no sentido anti-horário em um espaço grande o suficiente para conter uma pessoa.

3. Que de frente para o altar e para o círculo a seguinte invocação seja feita:
"Que se manifestem os demoníacos poderes das feras! Eu envoco todas as criaturas da sombra, para que uma delas adentre no circulo que tracei para recebê-las.
Que um dentre os milhares seres do abismo nigérrimo traga sua natureza bestial, e faça de mim um verdadeiro ser licantropo.
Fantasmas da Escuridão! Eu vos invoco, completem minha vontade humana com a força animal! "

4. Quando perceber que conseguiu satisfatoriamente manifestar o poder bestial dentro do círculo, entre nele e feche os olhos por alguns segundos. E que então urre catarticamente.

5. Desfoque sua mente de sua racionalidade humana e mergulhe na sua visão astral. Sinta cada músculo fortalecer e expandir bestialmente, a pelagem crescer abundantemente em seu corpo. Sinta sua feição transforma-se na de um feroz ser noctívago. Veja seus dedos se converterem em garras e seus dentes se transformarem em presas. Sinta a consciência licantropia e realize o que tiver de realizar.

6. Quando a forma besta não lhe for mais útil entre novamente no circulo e volte novamente à forma humana. Feche o circulo no sentido horário e execute o ritual do pentagrama. A forma besta não deverá ser mantida até o nascer do sol.

Comentário de R.C Zarco


Independentemente da natureza licantropa do ritual,deve-se evitar a manutenção prolongada da "forma-deus" assumida.Como mesmo bibliografia menos agenciada a princípios dogmáticos e religiosos-estritos corrobora, faz-se mister conceber a co-existência de duas instâncias distintas na experiência Humana.Um dos livros-exemplos apto a debater acerca essa "dupla natureza Humana" com amplidão e profundidade impressionantes,arranja-se a brochura "O Sagrado e o Profano" de Mircea Eliade.

Na supracitada obra,o romeno filósofo e antropólogo-das-religiões parte de uma análise,típica sua,apta a servir-se da Teologia Comparativa para ratificar que em todas manifestações religiosas do Homem há uma delimitação clara entre as dimensões "sagrada" e "profana".O devanecer desta fronteira quase universal da percepção religiosa da Humanidade,traduzir-se-ia numa instilação do prosaico e comezinho dentro da vivência das forças,assim até então consideradas,"sobrenaturais","mágicas" e "entusiasmantes" imanentes ao possível Sagrado componente do surdinar numa dada religião.Em suma,acabar-se-ia por "profanizar","corromper" ou "banalizar" o vivificar do Sagrado naquela religião.

Mediante a tal fator,perguntar-se-á,ceticamente,porventura:"E qual o maldito problema com esta banalização?!"A réplica a tal pergunta surpresa e ácida,trata-se:"Ocorre o rasgar do véu do tabernáculo, causando,destarte,uma decadência da aura de mistério dos procedimentos religiosos,possibilitar-se-a o tornar da magia algo fora do campo fantástico que lhe é próprio transformando o ritual numa mera liturgia dominical ou ladainha derruída de significado metamórfico.".Sim,libérrima dos vapores fantasmais,fugazes e feéricos,o poder da Magia presente,em doses desiguais,em toda manifestação ritualístico-religiosa enfraquece,desta forma não propiciando uma palpável e satisfatória quebra da Consciência necessária à fruição transformadora,afetativa e intensa do Inconsciente ou Psicodrama Arquetípico.

Sem os copiosos e vitais devires da Inconsciência ou Teatralidade Arquetípico-Psicodramática,a Vontade assoma-se,neste caso,incapacitada de transmutar tanto as variáveis exógenas quanto os elementos endógenos do operador ou adepto duma religião(religare).Trocando em miúdos,põe-se que a geração de mutações no dado e criação de novas linhas-de-fuga existenciais recaem perto da nulidade sem as pulsões primais do ente que só vêm à tona sob certas condições de despressurização da Razão Subjetiva e Consciência.

O incansável questionador pode,a esta altura da trova,inferir ainda:"Tudo bem,parece-me que a dimensão Sagrada com tudo aquilo que possui de Inconsciência traduz-se na mais cabível de operar mágica e extaticamente,entretanto qual garantia detens de que num dissolver das fronteiras do 'Sagrado' e 'Profano' ter-se-ia uma primazia da profanidade sobre a sacralidade?".Realmente,constrói-se pensável uma equação oposta onde se viveria quase num perene estado de Iluminação libérrimo de tudo que é "Profano" e "Cotidiano".Porém, a hipótese de acontecimento dessa sorte de resultado é baixíssima...

Desde que somos expelidos entre sangue,urina e imundícies fisiológicas na dita Terra,sofremos um progressivo processo de normatização das ações,pensamentos e emoções segundo a moralidade duma dada época histórica.Somos,até mesmo,persuadidos que detemos um Ego substancial e monista apto a representar-nos como identidade dia após dia...Logo,tal deformação massiva,constante e genérica muito dificilmente poderá ser rompida sem um,socialmente assim julgado,"prejuízo psiquiátrico" irresilível(Exemplo: Esquizofrenia),estoicismo(Exemplo:Suportar a pobreza causada pela exclusão feita pela Sociedade gregária) e serenidade.Observando-se,mesmo de relance,os mais visíveis elementos da Coletividade dos Entes,apercebe-se de que mui menos da metade deles é dotado de tamanhas coragem,estoicismo e placidez indispensáveis para uma alteração de tamanha magnitude.O "Sagrado" compõe-se menos "forte","viável" e "concreto" que o "Profano",tendo este cabeiro uma mais plausível condição de imposição continuada do que aquele...

Conclui-se,desta maneira,que uma manutenção prolongada no estado "lupino" ou "animalesco" do rito forçaria a uma perda de divisória entre o "Sagrado" e "Profano" no magista.As conseqüências menos graves e notórias,materilizar-se-iam numa perda de eficácia do ritual por sua recém-adquirida "banalidade"...

Vampirismo: Historia e outros


As assombrações são filhas do medo, dizia Monteiro Lobato no seu clássico O Saci. Muito antes dele, o filósofo Giambattista Vico afirmara, em Ciência Nova: "O espanto é filho da ignorância" – e acrescentava, em latim: "Primos in orbe deos facit temor." – ou, o medo produziu os primeiros deuses do mundo."

Vampirismo


Nas Ciências Ocultas



Para os ocultistas, Mestres e Iniciados, o entendimento sobre os fenômenos ligados ao vampirismo podem ser resumidos em alguns princípios claros:

1º) Não existe "o vampiro" – morto-vivo cuja sobrevivência depende de atacar pessoas e sorver seu sangue. Os únicos mortos-vivos admitidos pelo ocultismo são as chamadas cascas de Kama-Loka, ou, o duplo astral que sobrevive ao corpo físico dos seres vivos após morte, e isso inclui o homem. Seriam essas cascas, os mortos-vivos ou entidades que aparecem nas sessões espíritas.

2º) Todos os que, proclamando-se magos, bruxos, feiticeiros, realizam sacrifícios de sangue humano ou de animais, ou são charlatães mergulhados na ignorância das superstições ou são desequilibrados mentais, doentes da cabeça, portadores de patologias psíquicas!

3º) O único vampirismo admitido entre os ocultistas é o chamado vampirismo psíquico que consiste em operações de drenagem e/ou envenenamento da energia psíquica, astral e prânica (vital) de uma vítima, seja por ação de larvas astrais, seja por ação de um mago negro.

As transferências de energias entre os seres é um fato comprovado nos laboratórios da ciência objetiva. A capacidade de ceder e drenar energias pode ser consciente – caso de ocultistas que se exercitam para desenvolver tal capacidade – ou inconsciente, quando alguém possui essa capacidade naturalmente desenvolvida sem, porém, sequer suspeitar quando cede ou quando lhe subtraem energia.

Entre os ocultistas que desenvolvem o poder de captar e transmitir energias, é o uso que fazem dessa faculdade que vai determinar se o praticante se define como um mago branco ou um mago negro.

VAMPIRISMO E LARVAS ASTRAIS


Ainda de acordo com a concepção ocultista sobre vampirismo, o fenômeno, além de ter como agente um mago negro – consciente ou inconsciente, também pode ser fruto da ação de LARVAS ASTRAIS. As larvas são de dois tipos: as primeiras, já mencionadas, são aqueles duplos de humanos, já desprovidos de razão, criaturas movidas unicamente por apetites sensuais.

É para satisfazer esses apetites que os fantasmas aderem à aura de um humano encarnado, de quem extraem o prana (energia vital) e substâncias materiais e com quem compartilham sensações. A energia vital serve para manter-lhes a coesão física – pois sem isso seu destino é a desintegração completa. Já as substâncias materiais são aquelas que lhes aplacam os clamores dos antigos vícios da personalidade à qual pertencia o duplo. O apego a essas substâncias e sensações, uma das razões que mantêm tais duplos apegados ao plano terreno, são principalmente as drogas, incluindo o álcool e o tabaco e os prazeres sexuais.

O SEGUNDO TIPO DE LARVA ASTRAL é um ser criado por um pensamento humano repetido e concentrado – e nesse ponto, o homem é como um pequeno Deus cujos pensamentos resultam em realidades. Essas larvas podem ser demônios e são constituídas, ou seja, formam-se na realidade sutil e invisível do astral, a partir de energias – partículas atômicas sintonizadas entre si – desprendidas pela agitação da matéria humana, agitação provocada por sentimentos como o ódio, o rancor, a cobiça, a inveja, o medo. Nestes casos, é a vítima que dá origem ao próprio vampiro.

VAMPIRISMO, MAGIA NEGRA E PROJEÇÃO ASTRAL


As projeções astrais ocorrem quando um ser humano consegue "sair do corpo físico" desfrutando livremente das faculdades do seu corpo astral ou duplo. Essa operação é chamada de PROJEÇÃO porque, na verdade, é a forma sutil do ser que se desloca enquanto o corpo material permanece em repouso.

Em suas práticas vampíricas, os magos negros se utilizam da projeção astral para assediar sua vítima em situação de extrema covardia, dentro de sua casa e quase sempre durante suas horas de sono. Mesmo desperta, a vítima não pode ver nem tocar seu algoz e portanto, se for um espírito fraco, estará indefesa.

O controle do corpo astral explica alguns dos poderes sobrenaturais atribuídos aos vampiros como a zoomorfose – quando o vampiro toma a aparência de animais como lobo, cão, gato ou morcego. Na verdade, seria o corpo astral, plasticamente mutável, que se torna visível na forma que o mago desejar.

Além de poder aparentar formas animais o mago que domina a o trânsito no pano astral pode praticar o envultamento ou invasão da esfera astral de outro ser vivo, seja humano ou animal.

Os estudos normais de um ocultista complementam o leque de potências que podem ser usadas em práticas vampíricas: telepatia, magnetismo hipnótico, telecinese, clarividência. Assim, o mago vampiro pode ler a mente a vítima, possuir seu arbítrio e ver o que com ela se passa à distância.

CORPO FECHADO – DESEFA CONTRA VAMPIRISMO


Evidentemente, assim como as Ciências Ocultas podem servir às práticas nefastas das magia vampírica, estas mesmas Ciências fornecem as estratégias e armas de defesa contra tais poderes malignos. A magia defensiva aconselha, antes de mais nada, o estudo dos tipos humanos a fim de que se possa identificar a ocorrência de vampirismo e seu agente causador.

Seja consciente ou inconsciente, o vampiro, ainda se apresente como uma pessoa encantadora ou prestativa, é uma criatura cuja presença eventual provoca cansaço e a convivência continuada, resulta em verdadeira exaustão mental e física na vítima; uma exaustão que vem acompanhada de tristeza e melancolia inexplicáveis podendo ainda haver incidência de dores de cabeça e doenças infecciosas – porque a drenagem energética pode afetar significativamente o sistema imunológico.

São sinais socio-comportamentais de vampirismo: não importando se rica ou pobre, feia ou bela, jovem ou idosa, essa pessoa evita olhar nos olhos de sua vítima. Prefere observar de soslaio ou quando sua observação não está sendo percebida. Por outro lado gostam de tocar na vítima sempre que a encontram, ao menos uma ou duas vezes. A pretexto de pedir favores estão sempre provocando encontros ou longas conversas telefônicas. Não raro são bajuladores e tentam comprar a simpatia da vítima com presentes e convites.

Pode ser um mero conhecido que tenta se aproximar ou pode ser o irmão que dorme no seu quarto; uma vez detectado o vampiro, sua presença deve ser evitada ou mesmo impedida definitivamente na casa e na vida da vítima, se possível for.

Melhor será se a própria vítima assumir uma postura mentalmente e objetivamente defensiva. Em caso de encontro fortuito, ao acaso, aconselha-se esquivar-se do contato físico, manter distância, proteger o plexo solar e ocultar os polegares. Ao mesmo tempo, é preciso determinar mentalmente o fechamento de todo o ser para qualquer tentativa de violação da mente ou do astral.

Para proteger-se de ação à distância é necessário praticar a meditação sobre imagens ou idéias positivas ou neutras, como paisagens naturais, pontos de luz, e oração, ou seja, formulação mental e/ou verbal de projeções igualmente positivas, voltadas para o bem pessoal e para o bem da humanidade.

É preciso superar todo o medo através da coragem que vem da valorização a honra de ser humano e coragem que vem da confiança numa justiça universal. Vencer o medo é sempre o melhor dos escudos porque o medo é a porta de entrada para todas as formas de manifestação do mal.