19 de março de 2012

A Beleza de Afrodite

Bom meus caros, hoje venho até vocês com um contudo bem diversificado dos demais, venho até os mesmos com Mitos e Lendas, para iniciar, a Lenda da Famosa Afrodite (Vênus para os Romanos), espero que apreciem.

Vejamos, existem dois pontos de vista em relação ao nascimento de Afrodite e até os que dizem são duas, a Afrodite Uraniana, nascida das espumas geradas a partir do esperma do Deus Urano que caíram no mar e fecundaram Talassa no momento de sua castração feita por seu filho Cronos e a Afrodite Olimpiana também conhecida como Afrodite Pandemos, que seria o fruto da relação de Zeus com a ninfa Dione.


A Versão Uraniana diz o seguinte, que a bela jovem nasceu a partir da espuma das vagas, Branca e Pura como a Alva num Mar prateado, apareceu lá pelas costas do Chipre, ela veio dentro de uma concha que ao chegar na Praia se abri e libera seu brilho e esplendor a tudo que estava ao seu redor, quando Afrodite saltou do seu berço marinho, cada passo dado deixava um rastro de flores perfumadas. As hora, com pequenas tiras de ouro circundando a testa, acolheram-na , enxugaram-lhe, torceram-lhe a loura cabeleira e vestiram-na com roupas perfumadas. Sobre sua cabeça colocaram uma coroa de ouro, fixaram-lhe nas orelhas pendentes de flores em metal precioso e enlaçaram ao do seu pescoço colares resplandecentes. Resumindo as Bentidas Horas, deixaram a Afrodite mais Bela do que ela já era e depois a despacharam para o Olimpo.
Ao chegar lá, todos os habitantes do monte divino ficaram de boca aberta diante de tanta beleza, e o safado do Zeus, como sinal de compaixão, adotou a Bela Afrodite e fez dela uma Deusa Olimpiana, que era desejada por tudo e por todos e que acabou si casando com o mais feio dos Deuses, Hefesto.



Afrodite e Seu Filho Eros

A Afrodite Pandemos seria o fruto da relação de Zeus com Dione, segundo alguns contos a rainha das Nifas que seria a filha de Urano e Talássa, essa idéia de Afrodite Pandemos é retratada na Ilíada de Homero. E o resto da história é o mesmo, ela acabou se casando com Hefesto, e tendo filhos com diversos homens [ou Deuses]. Lembrando que Hefesto, querendo demonstrar todo o seu amor pela deusa, lhe cobriu de jóias raras e entre elas um lindo cinturão com pedras preciosas, que tornava a pessoa usasse irresistível.

Esse conceito encontra-se pela primeira vez no século V A.C., em Platão. Para os neoplatônicos e seus intérpretes cristãos, Afrodite Urânia, ou Vênus Celestial, representa o amor espiritual, enquanto Afrodite Pandemos era associada ao amor físico. Outras concepções davam a primeira como deusa do amor lícito, matrimonial e a segunda como a do amor desregrado, principalmente com prostitutas.

No templo de Afrodite no alto do Acrocorinto (antes da destruição da cidade pelos romanos em 146 A.C.), ter relações sexuais com suas sacerdotisas ou hieródulas era uma das maneiras de cultuar Afrodite. O mesmo costume existia em templos de Afrodite em Chipre, Cítera e na Sicília, seguindo a tradição dos cultos a Inana, Ishtar, Astarot ou Astarte dos povos da Mesopotâmia, Síria, Fenícia e Palestina. Essas sacerdotisas entregavam-se nos templos da deusa aos visitantes com o fito, em primeiro lugar, de promover e provocar a vegetação e a fertilidade e, em segundo lugar, para arrecadar dinheiro para os próprios templos.

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