O Heptameron é um
dos quatro maiores livros de magia na história da humanidade.
Juntamente com A chave de Salomão, o Grimorium
Verum e A Constituição do Papa Honório,
forma uma linha de tratados sobre Magia Negra, escritos na Antigüidade
e na Idade Média. Também é chamado de Quarto
Livro de Cornélio Agrippa. Porém, a autoria foi atribuída
a ele sem que, no entanto, fosse citado por seu pretenso autor
em nenhuma outra obra.
Este
livro foi dividido em duas partes: a primeira ensina a comunicar-se
com os espíritos do Ar, através de invocações
a serem realizadas durante os sete dias da semana. Na Segunda
parte, uma série de fórmulas ensina como conjurar
entidades para descobrir tesouros, escutar segredos, fazer alguém
se apaixonar, abrir cadeados e mais uma série imensa de
utilidades práticas do cotidiano.
Tanto no Heptameron quanto nos outros tratados
de Magia citados, as descrições são extremamente
confusas. Alguns rituais são simplesmente impraticáveis.
Por serem de Magia Negra, exigem instrumentos e elementos impossíveis
de serem obtidos. Neste livro encontra-se gráficos ligados
a Cabala e uma simbologia complexa, além das descrições
em latim, compreensíveis apenas àqueles que possuam
um conhecimento prévio. Mas ainda sim, se não for
de grande utilidade, é válido como um estudo.
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